domingo, 28 de setembro de 2014

Mídia golpista tentará impedir que Dilma vença as eleições já no primeiro turno



A gente sempre fala que a mídia brasileira é golpista. O Manchetômetro,criado por pesquisadores da UERJ, comprova a total parcialidade da mídia. Desde o início da campanha eleitoral foram publicadas 554 manchetes e notícias negativas para Dilma Rousseff; para Marina, foram apenas 75, enquanto para Aécio foram minguadas 39 manchetes ou notícias. Com essa ENORME ajuda da mídia golpista, os candidatos dos banqueiros, da direita golpista, Aécio e Marina, podem até levar as eleições para o segundo turno, como o título deste post já previa. Mas, não passarão! Viva o povo brasileiro. Vamos às urnas derrotar os inimigos do povo e reeleger Dilma presidenta do Brasil.




Programa do dia 02/10 - Dilma e Lula apresentam as conquistas dos últimos 12 anos. No próximo dia 05, é dia de votar para manter e ampliar as conquistas sociais. Dilma, coração valente, 13.




No debate da Record, Dilma lembrou ao candidato tucano que no governo do PSDB o Brasil quebrou três vezes e tinha juros de 45%, além de 11% de desemprego. Quem vai querer repetir essa tragédia?


Pesquisa da Vox populi divulgada hoje, 29, mostra que Dilma amplia a vantagem sobre os adversários; falta pouco para ganhar no primeiro turno. Apesar dos golpismos diários da mídia serviçal dos piores interesses.


http://www.mudamais.com/daqui-pra-melhor/manifestacoes-de-junho-respostas-de-dilma-vozes-nas-ruas

Dilma reconheceu a legitimidade do movimento de junho de 2013; recebeu e dialogou com várias lideranças deste movimento. E ao invés de promessas, criou o Mais Médicos, o Marco Civil da Internet, sancionou o PNE (10% do PIB para a Educação) e defendeu o plebiscito para a realização da Constituinte exclusiva para a reforma política. E os outros? Só discurso oco.


Apesar de toda a campanha midiática nos últimos anos contra a presidenta Dilma, detonando o seu governo e o Brasil, a candidata do PT resistiu heroicamente aos ataques e cresceu junto ao eleitorado brasileiro. As últimas pesquisas apontam um claro favoritismo da presidenta Dilma sobre os dois principais adversários, Marina e Aécio, que representam a direita brasileira.

De forma sistemática, a mídia golpista realiza um trabalho vergonhoso contra o governo federal. Nos telejornais, o que se vê é uma ampla campanha somente contra o PT e contra Dilma, enquanto os candidatos da direita são poupados. A Globo, por exemplo, faz uma campanha aberta em favor dos candidatos Aécio e Marina, enquanto detona a candidatura Dilma. Basta ver qualquer telejornal. Eles escolhem sempre os piores momentos da presidenta - quando está de costa, ou quando caminha sozinha; selecionam frases fora do contexto, para fazer parecer uma pessoa que não fala coisa com coisa. Totalmente diferente do que fazem com os candidatos preferidos dos banqueiros e da direita golpista. Aécio é sempre filmado ao lado de muitos apoiadores, sorridente, dando respostas - ainda que ocas - aos temas que a própria emissora levanta em reportagens anteriores. Marina, da mesma forma, é focalizada como uma espécie de candidata certinha, quase acima do bem e do mal.

A mídia, talvez por julgar as pessoas por sua própria régua, deve achar que todo brasileiro é idiota, incapaz de pensar criticamente, de comparar as coisas, ver o que é mostrado e o que é realizado de fato. O povo não é bobo, rede Globo, Itatiaia, Band, Veja, Folha, O Tempo, Estado de Minas, etc., etc. As pessoas são mais inteligentes e dignas do que vocês julgam que elas sejam.

A publicação que agride a inteligência dos leitores e eleitores de forma mais descarada do mundo chama-se revista Veja. Uma revista da ultradireita brasileira, que produz capas anti-petistas, anti-Lula e anti-Dilma semanalmente, com denúncias furadas, verdadeiros factóides, sem qualquer prova, mas que alimentam a as matérias do esquemão midiático que envolve a mídia de todo o Brasil. TVs, jornais e revistas e rádios reproduzem as baboseiras da revista Veja como se fossem verdade absoluta.

A Polícia Federal prendeu duas pessoas ligadas a esquemas de lavagem de dinheiro, propinas, etc, que inclusive aderiram à delação premiada. Estes personagens supostamente teriam feito acusações a pessoas ligadas ao PT, acusações essas supostamente vazadas por agentes da Polícia Federal que estariam descontentes com o governo federal. Estas acusações de pessoas envolvidas em esquemas criminosos, totalmente sem provas, ganham a força de verdade absoluta nas páginas de uma mídia irresponsável, que procura mudar os rumos das eleições. Se isto não é um golpe, é o quê então?

Na semana passada a assessoria jurídica da presidenta Dilma conseguiu um direito de resposta que possivelmente será publicado na próxima semana na revista Veja, que acusou o PT sem prova alguma e terá que publicar um texto redigido pelo PT desmentindo a notícia. O problema é que o estrago já foi feito. E esta mídia irresponsável joga com isso: fazem as denúncias sem prova, para fisgar algumas pessoas que não estão a par do que está em jogo no país, e muito tempo depois estas publicações são desmentidas.

Hoje mesmo, um articulista que foi secretário de Imprensa do governo Lula - Ricardo Kotscho - revelou o porquê de tanto ódio da revista Veja contra o PT e contra Lula e Dilma. É que Lula, quando foi eleito presidente, teria feito uma redistribuição das verbas publicitárias, atingindo em cheio os cofres de alguns órgãos de imprensa, entre os quais a editora Abril, cuja principal revista quase quebrou. Daí em diante todas as capas da revista Veja em véspera de eleição têm o objetivo de destruir o PT e os governos Lula e Dilma.

A mídia nada diz sobre os inúmeros escândalos envolvendo políticos do DEM e do PSDB, como: o mensalão tucano em Minas, o trensalão tucano em São Paulo, o mensalão do DEM em Brasília, o esquema envolvendo Cachoeira, Demóstenes e a Veja; a privataria tucana na era FHC, a compra de votos para reeleição de FHC, entre dezenas de outras denúncias. O aeroporto do tio de Aécio em Cláudio seria o mais brando dos escândalos.

Mas, a mídia golpista praticamente nada diz sobre estes escândalos. Houvesse o envolvimento de políticos do PT e o tratamento seria outro. Durante semanas, meses, anos a fio a mídia trataria de lembrar aos brasileiros deste envolvimento, como fez com o chamado "mensalão do PT". Contudo, como se trata de políticos que serviram e servem aos interesses dessa mídia e dos banqueiros e dos grandes empresários, logicamente que tudo fica encoberto.

Na atual conjuntura eleitoral, a mídia golpista, os banqueiros, os grandes empresários e o governo dos EUA apoiam duas candidaturas: Marina Silva e Aécio Neves. São dois representantes das elites que sempre dominaram e exploraram o Brasil e o povo brasileiro. Essas elites passaram 500 anos sugando as riquezas do país, explorando mão de obra escrava do povo brasileiro, só deixando os ossos para que o povo pudesse roer. Tirando os revolucionários que tentaram mudar radicalmente o país, como Zumbi, Marighella, Gregório Bezerra, entre outros, o Brasil conheceu alguns importantes momentos de conquistas sociais. No governo Jango, por exemplo, o Brasil tinha tudo para avançar e superar grandes desigualdades. Mas, o governo Jango foi derrubado por esta mesma elite que hoje tenta impedir uma nova vitória da presidenta Dilma.

Nos últimos anos, os governos Lula e Dilma realizaram políticas públicas de grande importância para o nosso povo pobre. É verdade que Lula e Dilma erraram em não politizar essas conquistas. Tanto assim que muitos dos beneficiários das políticas sociais hoje votam na direita golpista cuja prática, quando está nos governos, é: arrocho salarial, desemprego, mais privilégios para os de cima. Basta analisar os oito anos do governo FHC e comparar com a era Lula e Dilma.

Considero até
uma cretinice por parte da chamada esquerda radical tratar os governos Lula e Dilma como iguais ao governo FHC. Trata-se de uma total ignorância da nossa realidade, para não dizer má fé. É verdade que os banqueiros tiveram lucros astronômicos, que os grandes empresários também ganharam muito. Alguém imagina que pudesse ser diferente, num país capitalista, num mundo capitalista? Só quem desconhece as leis do capitalismo para imaginar algo diferente nos marcos do capital. Mas, ao contrário da era FHC, os de baixo também tiveram grandes conquistas. A começar pelo ataque à fome e à miséria, que atingiam a milhões de brasileiros. Isto não é uma coisa qualquer, banal. É MUITO IMPORTANTE que um governo tenha, através de políticas públicas, conseguido retirar mais de 30 milhões de pessoas da linha da miséria e da fome. Como é muito importante também que durante os últimos 12 anos o Brasil tenha conseguido manter uma combinação de inflação baixa, baixo índice de desemprego e aumentos reais nos salários, especialmente no salário mínimo. ISTO NÃO é POUCA COISA meus amigos da esquerda radical.

O receituário neoliberal é o de combinar desemprego em massa com arrocho salarial. Num ambiente assim, de desemprego e arrocho salarial, tal como acontecia antes, não se pode falar em greve, ou mesmo em ganhos reais de salários. Quantas vezes eu participei ou apoiei greves nas décadas de 80, 90 e também mais recentemente nos governos TUCANOS de Minas e o que colhíamos era sempre mais arrocho salarial, demissões, perseguições políticas. Nos últimos anos os trabalhadores têm experimentado greves com conquistas reais nos salários, e isto é inegável. E tudo isso debaixo de uma tremenda crise internacional, que obviamente atinge a todos os países do mundo. Espanha e Portugal, por exemplo, amargam altos índices de desemprego. O receituário neoliberal é o desmonte do estado, ou seja, dos serviços públicos, o corte nos salários, tornando a vida de milhões de pessoas um inferno.

Claro que o capitalismo é o inferno. Mas, enquanto sobrevivermos sob este sistema, temos que lutar por conquistas em favor dos de baixo, da classe trabalhadora, do povão pobre que sempre sofre as maiores consequências pelos desmazelos das crises no capitalismo. Isto se faz com organização e luta. Mas, é preciso reconhecer quando um governo desenvolve políticas em favor dos de baixo, ao invés de ficar na crítica vazia pela crítica, servindo apenas aos interesses dos de cima.

O governo Dilma enfrenta a crise internacional de uma maneira muito firme. De um lado investindo em setores estratégicos para gerar mais empregos; de outro, injetando recursos com aumento do salário mínimo e subsidiando inúmeros setores e políticas voltadas para gerar mais renda e mais empregos. Todos os programas sociais dos governos Lula e Dilma, ao contrário dos governos tucanos, envolvem milhões de pessoas beneficiárias destes programas. O PSDB é que tem mania de fazer programas para 0,1 por cento da população. O governo federal com o PT, não. Vejam os programas mais conhecidos: Pronatec - 8 milhões de beneficiários; Bolsa Família - 40 milhões de beneficiários; Mais Médicos - 50 milhões de beneficiários; Luz para todos - 15 milhões de beneficiários; Prouni - 1,2 milhão de beneficiários; Minha casa minha vida - 10 milhões de beneficiários (considerando uma família de três ou quatro pessoas). E por aí vai.

Todos estes programas sociais dos governos Lula e Dilma geram milhares de empregos, que, juntamente com outras políticas (como o corte nos tributos de determinados produtos) movimentam o mercado interno brasileiro, gerando mais emprego e mais renda. Nunca se vendeu tanta geladeira, televisão, computador, carros, casas, etc., como nestes últimos 12 anos. Nunca os mais pobres viajaram tanto, inclusive de avião, coisa antes impensável. Nunca tantos jovens mais pobres conseguiram bolsas para estudar no exterior.

E os dados estatísticos mostram que houve crescimento na renda, especialmente dos setores mais pobres. Ou seja, ainda que de forma tímida, tem havido sim uma distribuição de renda, que precisa aumentar, precisa ser maior, mais radical, etc. Mas, dizer que este processo todo é igual aos governos de direita e neoliberal dos tucanos e afins, vai uma grande distância da realidade. Só a cegueira ideológica impede uma leitura real.

Poderão dizer que ainda existem muitas pessoas na miséria, que a escola pública não é de boa qualidade, que a saúde pública deixa a desejar, etc. Tudo isso é verdade. Contudo, imaginar que todos os problemas do país pudessem ser resolvidos em 10 anos, seria muita ingenuidade. Ainda mais considerando que os governos mais populares e progressistas enfrentam enorme oposição golpista, de direita, que controla parte do judiciário, do parlamento e toda a mídia brasileira. Não é pouca coisa. Dilma é chantageada o tempo todo pela mídia, por banqueiros, pelo agronegócio, por pastores fanáticos, por uma classe média alta imbecilizada, acostumada apenas a se informar através da revista Veja, da Globonews e demais órgãos de desinformação.

Marina e Aécio têm discurso, apenas. Marina quer entregar o Banco Central para os banqueiros e promover o consenso de Washington no Brasil, com o receituário clássico do neoliberalismo: mais arrocho, mais desemprego, mais precarização do trabalho, mais desmonte do estado, mais privatização. Aécio segue a mesma cartilha. Ou Marina segue a mesma cartilha de Aécio, já que este reclama a paternidade das políticas neoliberais. No fundo são iguais, e querem privatizar a Petrobras, entregar o Pré-sal para os gringos, entregar o Brasil para os EUA, como as elites sempre fizeram. Vendem barato as riquezas nacionais em troca de privilégios e alguns trocados.

Muito diferente é a postura de Dilma. Na ONU, recentemente, ela fez um discurso valente, em favor dos palestinos, contra os ataques de Israel, dos EUA e dos países ricos da Europa no Oriente Médio. Dilma não embarcou na propaganda midiática serviçal, que queria que ela apoiasse os ataques contra o tal Estado Islâmico. Ela tocou na ferida: os radicais do mundo islâmico são a consequência das políticas de agressão do Ocidente. Eles não surgiram do nada. São o resultado da invasão do Iraque, da guerra civil na Síria provocada pelo Ocidente; da guerra na Líbia e da covarde ocupação do território palestino pelo estado de Israel. Dilma tem um posicionamento claro, em favor da paz, do respeito à autonomia dos povos; do respeito à diversidade cultural. Diferentemente de Marina e Aécio, que querem colocar a política externa do Brasil à reboque das políticas de rapina dos EUA e países ricos da Europa, que só pensam em guerras, para movimentar a lucrativa indústria bélica e se apropriarem das riquezas dos países agredidos.

Por isso, esta mídia golpista tem tanto ódio do governo Dilma, de Lula e do PT. Porque eles defendem internamente as políticas públicas em favor dos de baixo, e externamente não se alinham ao poderosos que querem recolonizar o Brasil e o mundo.

É neste cenário de final de jogo que a mídia golpista fará de tudo para tentar impedir a vitória da presidenta Dilma já no primeiro turno, como indicam as pesquisas. Não podemos permitir que isso aconteça. Claro que se houver segundo turno, vamos à luta para vencer. Mas, Dilma tem chance de liquidar a fatura já no primeiro turno. Para o bem da maioria do povo brasileiro, da América Latina, e dos povos excluídos de todo o mundo.

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!


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sábado, 20 de setembro de 2014

Apesar da mídia tucana, Dilma continua na liderança. E pode vencer no primeiro turno. Para o bem dos de baixo.


Dilma dispara na pesquisa do Datafolha. Desesperada, a mídia golpista está tentando de tudo para impedir a vitória de Dilma no primeiro turno. Mas, o povo não é bobo, "abaixo a rede Globo!".


Pesquisa da Vox Populi realizada nos dias 20 e 21 de setembro mostra que Dilma pode vencer no primeiro turno.



A pesquisa Datafolha revela ainda que o povão - os de baixo, como falamos aqui - está com a Dilma. Marina e Aécio vencem na "classe alta". É o corte de classe muito bem definido nas pesquisas eleitorais.


Pesquisa Datafolha: é Dilma na liderança. Na pesquisa Datatempo, do jornal O Tempo, feita exclusivamente em Minas Gerais, o resultado é ainda mais favorável à candidata Dilma: 39,8% contra 22,3% de Marina e 21,1% de Aécio. Minas dá o melhor exemplo para o Brasil.


Na manhã deste sábado, 20, ainda sintonizando as frequências das rádios, eis que ouço a chamada da Rádio Tucana Itatiaia (RTI): o segundo turno das eleições presidenciais estaria indefinido. Alguém poderia dizer que se trata do óbvio ululante: havendo o segundo turno, ele estaria indefinido, claro. Contudo, a chamada da RTI tinha um outro objetivo: tentar vender a ideia de que o candidato dos tucanos estará no segundo turno. Para este quase milagre, escalaram um diretor da Sensus que teria sido ouvido por uma repórter da RTI para falar sobre as tendências eleitorais. O tal diretor mais parecia o coordenador de campanha de Aécio Neves. Citou o nome dele umas 20 vezes, pelo menos, seguido de um "efetivamente", com jeito de falta de argumento, e sempre seguido de algum elogio ao candidato tucano. Para o diretor da Sensus, numa total falta de bom senso, Aécio era o único candidato que apresentava crescimento nas pesquisas, enquanto Marina vinha caindo. Não citou nem uma única vez o nome da LÍDER das pesquisas, a presidenta Dilma, que - esta sim - vem crescendo a cada pesquisa. Haja vista a insuspeitíssima pesquisa do Datafolha, publicada ontem, e que traz o seguinte resultado: Dilma com 37%, Marina com 30% e Aécio com 17%. Como é que a Sensus e a RTI têm a cara de pau de não mencionarem o nome da nossa presidenta Dilma e ainda por cima tentam vender a informação de que "qualquer um pode ir para o segundo turno", dando a entender que nem mesmo Dilma estaria certa num suposto segundo turno?

A verdade é que Dilma pode ganhar estas eleições já no primeiro turno. E se houver segundo turno, a briga pela segunda vaga está entre Marina e Aécio, com desvantagem para este. Mas como a RTI sonha em mudar a realidade eleitoral a partir das opiniões de seus jornalistas e colaboradores e comentaristas, quase todos tucanos (portanto, neoliberais, privatistas, e outros istas anti-Brasil e anti-povo brasileiro), vem com este papo furado de que qualquer coisa pode acontecer no segundo turno e que o candidato tucano poderia surpreender nesta reta final de campanha.

Como assim, surpreender? Há algo mais além do aeroporto de Cláudio, do mensalão tucano em Minas, da não aplicação dos 25% na Educação e dos 12% na saúde na gestão tucana em Minas; do arrocho salarial dos educadores de Minas; ou da censura à mídia e da  perseguição aos movimentos sociais? Há algo mais ainda que não sabemos? Claro que fora do território mineiro, o que os tucanos fizeram pelo Brasil está registrado em livros: a privatização / doação de boa parte do patrimônio brasileiro para gringos e amigos "nacionais"; a compra da reeleição de FHC; o engavetamento de todas as denúncias pelo procurador de FHC; o trensalão, enfim, a lista de malfeitos é grande.

O PT, é verdade, também cometeu e comete seus erros, e foi o único a pagar caro por eles. Alguns dos seus principais dirigentes estão na cadeia - ainda que em alguns casos não merecidamente. Durante nove anos o PT foi atacado dia e noite pela mídia, que não se cansa de falar no "mensalão do PT", que nada mais foi do que uma espécie de caixa dois de campanha, que é praticado até hoje por quase todos os partidos. A oposição formada por PSDB, DEM, PPS e PSB (agora), não são exceção à regra. Mas, os únicos punidos foram os dirigentes do PT, numa novela orquestrada pelo esquema midiático envolvendo a Veja, a Folha, a Globo, a Band e suas adeptas regionais, entre as quais a RTI. Que nada dizem sobre os escândalos dos tucanos, DEM e afins.

Quem tiver a oportunidade de comprar e ler o livro "O príncipe da Privataria", de Palmério Dória, ou mesmo de ouvir as suas entrevistas pela Internet, verá o que de fato representou aquele nebuloso período FHC. O livro logo no início nos conta uma "historinha" para ilustrar a história daquele período:

"Imagine que o seu síndico, na reunião de condomínio, proponha a venda daquele galpão lá dos fundos da área comum que, na argumentação dele, só serve para atulhar os condôminos de dívidas, com chamadas extras para conservação e pintura e outras despesas. A assembleia acha razoável. Ele observa, porém, que o negócio deve ser atraente. Então, além do terreno e do prédio, o comprador levará todas as máquinas, móveis, materiais e ferramentas que estiverem no galpão. Mesmo assim, adverte, não há garantia de cativar os interessados. Será preciso tornar a proposta ainda mais tentadora. “Há gente que quer comprar mas não tem o dinheiro”, repara. E sugere: “Sabem o nosso fundo de reserva? E se emprestássemos o valor para que, assim, o comprador possa nos livrar daquela coisa inútil, que apenas consome os nossos recursos?” E a assembleia aprova o negócio.

O terreno e o galpão são passados adiante por R$ 50 mil. Financiados. Algum tempo depois, a propriedade vale quase 60 vezes mais, ou seja, R$ 3 milhões. Valorização de 5.940%. A principal pergunta que ocorre aos condôminos é: terá levado o síndico alguma vantagem na venda ou foi apenas estúpido? Essa é a dúvida. A certeza é que ele jamais será síndico novamente.

O síndico, o condomínio, os condôminos, o terreno e o galpão são fictícios. O que não é de faz de conta é a história.

No dia 6 de maio de 1997, sob a gestão do síndico Fernando Henrique Cardoso, o Condomínio Brasil vendeu o controle acionário da Companhia Vale do Rio Doce por US$ 3,3 bilhões. Financiados. Em 2008, diz a consultoria Economática, o valor de mercado da empresa subira quase 60 vezes, ou seja, para US$ 196 bilhões. Valorização de 5.940%.

Antes de levada ao martelo, a Vale do Rio Doce já era a maior exportadora de minério de ferro do planeta. E dona do mapa da mina: uma de suas
subsidiárias, a Docegeo, pesquisara, identificara e localizara as riquezas do subsolo brasileiro. Estão nas mãos da Vale vastas reservas de ferro, níquel, manganês, cobre, cobalto entre outros minerais. Senhora também da maior província mineral do mundo, Carajás, seu faturamento, em 2011, bateria nos US$ 30 bilhões. Quer dizer, faturou apenas num exercício mais de nove vezes o preço pela qual foi privatizada"
.


É isto o que tucanos e marineiros querem fazer com a Petrobras e o nosso Pré-sal. entregar tudo de bandeja para os gringos e seus amigos "nacionais". E toma arrocho salarial, desemprego, juros na lua, mais miséria e fome. Marina e Aécio representam o atraso, o retorno ao neoliberalismo praticado por FHC. Não é à toa que eles têm o apoio da mídia, praticamente toda ela tucana, neoliberal, golpista e serviçal dos piores interesses.

Nós, os de baixo, não temos o direito de vacilar sobre o que está em disputa no Brasil. Não apenas riquezas como a do Pré-sal, mas toda uma política que vem sendo aplicada nos últimos 12 anos em favor dos de baixo: Bolsa Família, Brasil sem miséria, Pronatec, Mais Médicos, Luz para todos, Minha casa minha vida, política de cotas, além de investimentos para geração de empregos e da política de reajustes reais dos salários.

Dilma está enfrentando uma das piores crises do mundo sem gerar desemprego e sem reduzir salários, coisa que não se vê em lugar algum. Na era FHC, diante de qualquer crisezinha externa, o Brasil quebrava e ficava de joelhos para os poderosos do mundo. A receita dos países do mundo inteiro tem sido: mais desemprego, corte nos direitos dos servidores públicos, corte nos salários e nos direitos trabalhistas. Aqui não. Dilma tem o coração valente o suficiente para dizer na cara dos empresários: não contem comigo para cortar direitos trabalhistas - 13º salário, FGTS, férias, etc.

Enquanto isso, Marina propõe flexibilizar o mundo do trabalho, fortalecer a terceirização da mão de obra, uma forma moderna de superexploração dos trabalhadores. Aécio ameaça com medidas amargas que os mineiros conhecem bem: arrocho e congelamento nos salários. Os economistas e teóricos de Marina são os mesmos do PSDB de Aécio, todos eles ligados a projetos neoliberais, com suas privatarias e confiscos de poupança e de salário dos trabalhadores.

Não é à toa que as vozes mais lúcidas do Brasil não tergiversam em relação à disputa eleitoral em questão: ante à ameaça do retorno neoliberal através de Aécio (original) e Marina (cópia) é preciso apoiar a reeleição da presidenta Dilma, que, além dos programas sociais em favor dos de baixo, defende a manutenção das políticas de mais empregos e de reajustes salariais acima da inflação.

Que a RTI e seus afins, desesperados pela possibilidade de perderem as generosas verbas publicitárias tentem mistificar a realidade, a gente até entende. O que não podemos é deixar de criticar e de convidar os amigos a refletirem sobre o que está em jogo no Brasil. Em Minas, tudo indica que Pimentel ganha de primeira. E os educadores têm um peso nesta vitória. Vão poder cobrar depois. E no Brasil, caso a Veja, a Globo e seus afins não inventem uma nova morte ou um novo escândalo, Dilma pode ganhar também no primeiro turno. Vamos trabalhar para que o Brasil não volte à condição de neocolônia dos EUA e países ricos da Europa. É Dilma neles!

Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

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Leiam também:
 
"onda veermelha" em Minas Gerais - Blog da Cidadania

As muitas razões para votar em Dilma - Leonardo Boff

Proposta de Marina criaria precarizados e descartáveis - no Viomundo

TRE proíbe Sind-UTE de fazer crítica à rede de ensino de Minas 

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domingo, 14 de setembro de 2014

Marina e Aécio mostram que não são dignos de ocuparem a presidência da República do Brasil. Dilma, ao contrário, é a única que cresceu moral e politicamente durante a campanha



Pesquisa do DataFolha divulgada hoje (19/9/2014) revela: crescimento da candidata Dilma, encolhimento da candidata Marina e empacamento da candidatura Aécio. Aqui no DataBlogdoEuler o resultado é outro: Dilma tem 95%, Marina tem 1%, Aécio tem 0,5%, enquanto nulos e brancos somam 3,5%.




Programa da candidata Dilma Rousseff do dia 18/09, quinta-feira. Destaque para os programas Bolsa Família e Brasil sem miséria dos governos Lula e Dilma. O Brasil fora do mapa da fome. Do Pronatec, do Mais Médicos, do Minha casa minha vida, do Luz para todos, do Ciência sem fronteiras, do Pré-sal para a saúde e para a Educação, das políticas de cotas, de pleno emprego, de aumentos reais dos salários. Dos artistas e intelectuais não alienados. De tudo quanto as elites odeiam. É Dilma neles!




Luciana Genro enquadrou Aécio Neves numa fala demolidora. Aécio tem criticado o governo Dilma como se ele - Aécio - e o PSDB fossem anjos. É fato que Luciana exagera quando compara o PT e o PSDB como se fossem iguais, desconhecendo as conquistas sociais da era Lula-Dilma, em oposição ao governo neoliberal da era FHC. Mas, a resposta que ela deu ao candidato tucano foi o grande momento do debate. Dilma, como sempre, manteve a postura ética de responder os ataques sem cair na baixaria. Marina ficou apagada. E Aécio, auxiliado por um pastor fanático e de direita golpista, tentou dar uma de paladino da moralidade. Não colou. É Dilma neles no primeiro e no segundo turnos.



Leonardo Boff, no ato de apoio de intelectuais e artistas à candidatura Dilma. Vale a pena ver.




Um dos poucos Jornalistas que merecem ser levados a sério na chamada grande imprensa – ou mídia golpista – chama-se Jânio de Freitas. Ele escreve para o jornal Folha de São Paulo, que não leio com frequência, a não ser, pela Internet, a coluna do mencionado Jornalista (com J maiúsculo mesmo).



Na sua coluna deste domingo, 14, intitulada "Uma campanha indigna", ele destaca o baixo nível que se tornou a disputa eleitoral para a presidência da República. Após discorrer um breve histórico de outros momentos da vida política brasileira, ele analisa o quadro atual, demonstrando o quanto Aécio e Marina são os responsáveis pela baixaria que virou a campanha.



Como se trata de um Jornalista que escreve de forma muito elegante e suave até, suas análises não são tão diretas quanto a deste blogueiro, formado em outra escola, nas acaloradas discussões de boteco, ou nos embates políticos de rua, além das polêmicas em salas de aula. Mas, Jânio de Freitas, mesmo na sua forma elegante de escrever, não foge ao compromisso de informar e analisar criticamente. Diz ele:



“O que os céus fizeram por Marina tomaram de Aécio, na queda do avião. E pior, trouxeram-lhe a suposição de se salvar pela agressividade contra a nova concorrente. E logo também contra a antiga. Aécio Neves foi o disparador da deterioração da campanha em que a perda de escrúpulos é crescente.”



Corretíssima a análise de Jânio de Freitas. Aécio sempre se apresentou como um candidato leve, um bem nascido que, apesar de ideologicamente conservador, de direita, gostava de se apresentar como uma pessoa sem ódio. Nesta eleição, esta máscara caiu de vez. Aécio tem sido o mais agressivo dos candidatos, fazendo ataques gratuitos, sem qualquer base, a não a ser as capas da revista Veja, que é notória fabricante de denúncias sem provas contra o PT, sempre para favorecer eleitoralmente seus candidatos preferidos da direita golpista.



Outro dado relevante na análise de Jânio, é sobre a morte de Eduardo Campos. Convenhamos, até aquela data era um ilustre desconhecido do Brasil. Mas, no afã de jogar as eleições para o segundo turno, a mídia transformou a morte dele numa comoção nacional e com isso inflou a candidatura de Marina, até então sem fôlego para voos maiores. Acontece que este golpe da mídia passou do ponto, segundo o desejo da própria mídia. A mídia golpista pretendia que Marina crescesse tirando votos da Dilma, mas que Aécio continuasse em segundo lugar na corrida eleitoral.



Só que, ao contrário do previsto pela mídia, Marina tirou votos de Aécio, e não da presidenta Dilma. Desesperado, e contanto com a mídia golpista que ajudou a derrubá-lo, Aécio baixou o nível da campanha. Suas palavras são amargas, destilando ódio contra a candidata Dilma, que se mantém serena, firme é verdade, mas sem baixar o nível das discussões.



Sobre Marina, Jânio de Freitas disse:



"Não se imaginava que a Marina Silva tão contida, como se toda travada por poderosas forças interiores, ou, sabe-se lá, celestiais ("Deus não quis que eu estivesse naquele avião"), fosse capaz de tamanha desinibição para dizer coisas como esta raridade: "Um partido que coloca por 12 anos um diretor para assaltar os cofres da Petrobras". "Para assaltar?" A desonestidade dessa afirmação, feita em sabatina há três dias no "Globo", não tem limite nem para trás." 



Brilhante análise do Jornalista Jânio de Freitas! Marina foi leviana ao acusar o PT, partido ao qual esteve ligada durante quase três décadas, sem qualquer prova do que disse. Jânio ainda esclarece que o diretor da Petrobras que virou estrela da revista Veja e da Globo, Paulo Roberto Costa, era funcionário de carreira da Petrobras e sua ascensão na empresa começou na era FHC e continuou no governo Lula.



O jornalista poderia ter mencionado outros fatos ligados a Marina nesta campanha, mas se limitou ao fato mencionado e a algumas inverdades que ela teria dito. Mas, nós vamos ajudá-lo. Marina teve um crescimento rápido com a novela emocional do necrotério de Eduardo Campos. Já se sentia eleita, por Deus e por cidadãos que julgava ser idiotizados. Pois bem. Com poucos dias de campanha a população começou a perceber quem era a verdadeira Marina Silva, candidata agora do PSB – que esteve antes no PT, no PV e numa Rede que não conseguiu registrar.



Um lance marcante foi aquele ligado aos direitos civis da comunidade LGBT, que Marina havia se comprometido em programa publicado. Bastou três ou quatro tuítes do pastor fanático Malafaia para que ela mudasse de opinião, revogando os direitos antes assumidos. Já este gesto acendeu a luz vermelha na cabeça de muitos jovens das revoltas de Junho de 2013, que pensavam se tratar de uma enganosa “Nova política”. Que “nova política” era aquela que recuava de posições progressistas para atender uma ordem do pastor de direita?



Em seguida, Marina defendeu dois outros pontos polêmicos: a não priorização do pré-sal e a autonomia do Banco Central. De forma elegante, e sem baixar o nível da campanha, Dilma criticou estes dois pontos, alertando aos brasileiros do risco que seria a vitória de alguém que defendesse estas duas bandeiras, entre outras.



O pré-sal, descoberto pela poderosa empresa Petrobras no governo Lula, tornou-se uma espécie de bilhete premiado para o presente e o futuro do Brasil. São trilhões de dólares em reserva de petróleo, cuja produção já representa um quarto de toda a produção de petróleo no Brasil. Marina e Aécio bombardeiam a Petrobras e fazem pouco caso do pré-sal porque no fundo querem privatizar a empresa e entregar o pré-sal para os gringos. Como sempre aconteceu no Brasil com as riquezas encontradas aqui: da cana de açúcar ao ouro de Minas Gerais, passando pelo minério que sai daqui a preço de banana e retorna a preço de diamante.



Dilma e Lula não permitiram que desta vez fizessem o mesmo com esta riqueza encontrada no fundo mar. Trataram de mudar a legislação criada na era FHC – que quebrou o monopólio da Petrobrás e quase vendeu a empresa. Agora, o pré-sal será explorado em regime de partilha, tendo obrigatoriamente a Petrobras como única empresa operadora da exploração. E mais: 100% dos royalties pagos serão destinados à Educação (75%) e à saúde (25%). Isto sem falar no conteúdo nacional que Dilma impôs à exploração do petróleo do pré-sal: pelo menos 60% dos equipamentos e materiais terão que ser adquiridos de empresas brasileiras, gerando mais empregos e renda.



Nos tempos de FHC, o governo recebia um valor x pela concessão e ficava apenas com os impostos. Todo o resto – a maior parte, portanto – ia para as empresas privadas que ganhassem as licitações. E como não havia qualquer controle por parte do estado, estas empresas estrangeiras podiam fazer o que bem entendessem da exploração do petróleo. Um verdadeiro entreguismo das riquezas do país para o capital privado estrangeiro ou nacional. Como acontece com os minérios de Minas, incluindo o nióbio.



Na questão da autonomia do Banco Central, que Marina defende, Dilma deixou claro que esta mudança representará a entrega total da economia brasileira para os bancos. Não é à toa que Marina é financiada e assessorada pela herdeira do Banco Itaú, Neca Setúbal, cujo banco é acusado de sonegar R$ 18 bilhões à receita federal.



Diante destes e de outros fatos, a população começou a perceber que Marina não era nada daquilo que a mídia havia construído. O resultado é que a candidatura dela começou a despencar nas pesquisas. E como Aécio estacionou nos 15% e Dilma não para de crescer, a mídia golpista percebeu que a nossa presidenta pode ganhar no primeiro turno. E o que faz agora a mídia golpista, tendo em vista que a campanha de escândalos sem provas dirigida sempre contra Dilma não funcionou?



A mídia agora tenta salvar a candidatura de Marina, que se apresenta agora como uma vítima, uma coitadinha que teria sido agredida pelos adversários, especialmente por Dilma. Nada mais falso e cínico!



Marina ainda tem a cara de pau de comparar as críticas da nossa presidenta Dilma com os ataques de Collor ao então candidato Lula, em 1989. É muita cretinice dela fazer uma comparação tão grosseira e desleal. A campanha de Collor baixou o nível de forma assustadora. Colocou no horário gratuito da TV a mãe de uma filha de Lula para acusá-lo. Em que momento Dilma fez qualquer coisa parecida com isso? E mais: Collor contava com total apoio da Globo e da revista Veja, que manipulavam, como fazem hoje a favor de Marina e de Aécio. Se há alguma comparação com aquele período, ela está muito mais próxima do que faz a candidata Marina hoje, ou Aécio, do que a nossa presidenta Dilma, que joga limpo, pois tem o que mostrar em matéria de realizações em favor dos de baixo.



Cada vez mais as pessoas percebem que a antiga fadinha da floresta se tornou mais um instrumento da direita golpista no Brasil, que procura por todos os meios derrotar o governo Dilma, para voltar com as políticas neoliberais de arrocho salarial, desemprego em massa, política externa alinhada aos EUA e aos países ricos da Europa. Enfim, Marina e Aécio representam a neocolonização do Brasil.



Por isso, não temos o menor receio em apoiar a presidenta Dilma. Mesmo sabendo das limitações do seu governo, uma vez que para aprovar seus projetos ela precisa contar com alianças em um congresso majoritariamente fisiológico. Ajuda muito ter um partido numericamente expressivo, como o PT, mas ainda precisa das alianças. Contudo, o importante é que Dilma mantém a política de crescimento real do salário mínimo; mantém a política de pleno emprego para enfrentar a crise externa – ao contrário do receituário neoliberal defendido por Marina e Aécio e já aplicado por FHC, que quebrou o país três vezes e colocava o Brasil de joelhos perante os países ricos do mundo.



Um outro dado importante são os apoios que Dilma vem recebendo durante a campanha. Enquanto Marina e Aécio contam com total apoio da mídia golpista, de banqueiros, e de artistas decadentes, Dilma recebe o apoio de movimentos sociais, de centrais sindicais, estudantes, e várias lideranças que inclusive iniciaram os protestos de junho de 2013. Dilma dialogou com muitas lideranças daquele movimento, daí surgindo o Mais Médicos e a proposta de constituinte ou plebiscito para uma necessária reforma política.



E para não fechar o nosso texto sem mencionar o que disse o Jornalista Jânio de Freitas sobre Dilma, vamos reproduzir esta passagem:



"Mas de Dilma, a "durona", a "gerentona", esperava-se que ao menos confirmasse a maneira como a imprensa a descreve. A surpresa que lhe cabe vem, no entanto, do oposto: é a menos ofensiva, tanto no sentido de ataque, como de insulto. Tem preferido dar respostas, algumas duras e outras irônicas. Sem conseguir, porém, tornar menos deplorável esta campanha indigna de uma disputa pela Presidência da República".



Sábias palavras as do Jornalista Jânio de Freitas, que traduziu aquilo que percebemos todos ao assistir aos programas eleitorais ou entrevistas: Dilma responde aos ataques com maturidade, sem baixar o nível, como fazem Aécio e Marina. É a única que assume uma postura de chefe de Estado, que sabe que terá governar para todos, embora tenha que fazer escolhas nas prioridades. E Dilma já escolheu o seu lado: quer manter o pleno emprego, os aumentos reais de salários, e as políticas sociais que mudaram o Brasil nos últimos 12 anos.


Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!



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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Quem compara, vota em Dilma. Principalmente os de baixo, que têm a obrigação de defender os interesses de classe contra as elites dominantes




O Blog do Euler, sensibilizado pelo empenho jornalístico de emissoras como Globo, Band e Itatiaia, apresenta uma sugestão de fachada, um novo look por assim dizer, para estas emissoras. Podem adotar a sugestão que não cobrarei um centavo de direitos autorais.



Santa Casa BH imprime exame médico com mensagem: "Fora Dilma". Dois dias depois desta denúncia com prova, a instituição pediu desculpas formais à presidenta Dilma. Mas, e a Globo? E a Itatiaia? E a Band? Certamente, se fosse contra os candidatos preferidos das elites, Aécio ou Marina, a mídia golpista passaria a semana inteira falando do assunto, como se fosse o maior escândalo do século. Convidem os alunos e pais de alunos a comparar como a mídia trata de forma diferente os diferentes projetos em disputa eleitoral no Brasil.



Neste post, vou reproduzir dois textos: um deles um quadro comparativo entre os governos do PSDB e os do PT. E no texto seguinte, algumas conquistas a mais realizadas nos governos Lula e Dilma. O primeiro texto peguei emprestado no Blog do Mello (aqui). O outro, foi no blog Tijolaço (aqui). Recomendo a todos que visitem e indiquem os blogs que listamos abaixo dos nossos posts. São blogs que trazem muita informação independente, que a gente não encontra na chamada grande mídia, que nada mais é do que a MÍDIA GOLPISTA, tucana, portanto.



Antes de reproduzir os textos citados, cabe esclarecer aos visitantes de primeira viagem que no Brasil está em disputa eleitoral, principalmente o governo federal, que não tem poder total, mas pode desenvolver políticas públicas a favor dos de baixo, ou em prol dos de cima, apenas. As duas candidaturas com maiores possibilidades, Dilma e Marina, representam diferentes interesses. Dilma encarna a era Lula, com várias importantes conquistas em favor dos de baixo. Marina representa a direita golpista, uma espécie de linha auxiliar dos tucanos, já que seu candidato original, Aécio, não decolou.



Portanto, são muitos os interesses em jogo para que qualquer cidadão fique alheio à disputa. A mídia brasileira, golpista e tucana, todos os dias ataca somente ao governo Dilma, enquanto abafa e esconde os escândalos que atingem aos tucanos. Os telejornais divulgam somente coisas negativas contra o Brasil e contra o governo federal, e com isso acabam criando um clima pessimista, de que tudo vai dar errado, de que a economia vai mal, e que o Brasil vai desaparecer se Dilma vencer. Nada mais falso.



Mas, neste caso, melhor do que as palavras são os números. Vamos comparar? Lembrando a todos que os dados de 2002 são a herança da era de FHC, das privatizações (doações) do patrimônio brasileiro para os gringos e banqueiros locais. De 2003 em diante, é a era Lula-Dilma. Então vejam os dados a seguir:



O BRASIL REAL - DE 2002 A 2013 


Por Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira. Fonte: Pátria Latina 



1. Produto Interno Bruto:

2002 – R$ 1,48 trilhões

2013 – R$ 4,84 trilhões 



2. PIB per capita:

2002 – R$ 7,6 mil

2013 – R$ 24,1 mil 



3. Dívida líquida do setor público: 

2002 – 60% do PIB

2013 – 34% do PIB 



4. Lucro do BNDES:

2002 – R$ 550 milhões

2013 – R$ 8,15 bilhões 



5. Lucro do Banco do Brasil:

2002 – R$ 2 bilhões

2013 – R$ 15,8 bilhões 



6. Lucro da Caixa Econômica Federal:

2002 – R$ 1,1 bilhões

2013 – R$ 6,7 bilhões 



7. Produção de veículos:

2002 – 1,8 milhões

2013 – 3,7 milhões 



8. Safra Agrícola:

2002 – 97 milhões de toneladas

2013 – 188 milhões de toneladas 



9. Investimento Estrangeiro Direto: (como assim que o Brasil deixou de receber investimentos estrangeiros? - nota do Blog do Euler)

2002 – 16,6 bilhões de dólares

2013 – 64 bilhões de dólares 



10. Reservas Internacionais:

2002 – 37 bilhões de dólares

2013 – 375,8 bilhões de dólares 



11. Índice Bovespa: (Bolsa ingrata! Mamou no governo Lula e Dilma e agora torce contra - nota do Blog do Euler)

2002 – 11.268 pontos

2013 – 51.507 pontos 



12. Empregos Gerados: (Importantíssimo para os trabalhadores – Blog do Euler)

Governo FHC – 627 mil/ano

Governos Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano 



13. Taxa de Desemprego: (Importantíssimo para os trabalhadores – Blog do Euler)

2002 – 12,2%

2013 – 5,4% 



14. Valor de Mercado da Petrobras: (A Petrobras que a mídia diz que está quebrada – Blog do Euler)

2002 – R$ 15,5 bilhões

2014 – R$ 104,9 bilhões 



15. Lucro médio da Petrobras:

Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano

Governos Lula e Dilma – R$ 25,6 bilhões/ano 



16. Falências Requeridas em Média/ano:

Governo FHC – 25.587

Governos Lula e Dilma – 5.795 



17. Salário Mínimo: (Importantíssimo para os trabalhadores – nota do Blog do Euler)

2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)

2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas) 



18. Dívida Externa em Relação às Reservas:

2002 – 557%

2014 – 81% 



19. Posição entre as Economias do Mundo: (O Brasil que impõe respeito internacional – Blog do Euler)

2002 - 13ª

2014 - 7ª 



20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas (criação da era Lula-Dilma – Blog do Euler)



21. Salário Mínimo Convertido em Dólares: (Importantíssimo para os trabalhadores – nota do Blog do Euler)

2002 – 86,21

2014 – 305,00 



22. Passagens Aéreas Vendidas: (Esta é uma das conquistas que a elite odeia – Blog do Euler)

2002 – 33 milhões

2013 – 100 milhões 



23. Exportações:

2002 – 60,3 bilhões de dólares

2013 – 242 bilhões de dólares 



24. Inflação Anual Média: (E os candidatos da direita – Marina e Aécio, têm a cara de pau de dizer que a inflação está alta – Blog do Euler)

Governo FHC – 9,1%

Governos Lula e Dilma – 5,8% 



25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas (criado no governo Dilma – Blog do Euler)



26. Taxa Selic:

2002 – 18,9%

2012 – 8,5% 



27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário 



28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas (programa criado nos governos Lula e Dilma – Blog do Euler)



29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas (Programa criado nos governos Lula e Dilma)



30. Capacidade Energética:

2001 - 74.800 MW

2013 - 122.900 MW 



31. Criação de 6.427 creches 



32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados (Programa criado no governo Dilma – Blog do Euler)



33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados (criado no governo Dilma – Blog do Euler)



34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza 



35. Criação de Universidades Federais: (importante para os jovens estudantes – Blog do Euler)

Governos Lula e Dilma - 18

Governo FHC - zero 



36. Criação de Escolas Técnicas: (importante para os jovens estudantes e trabalhadores – Blog do Euler)

Governos Lula e Dilma - 214

Governo FHC - 11

De 1500 até 1994 - 140 



37. Desigualdade Social:

Governo FHC - Queda de 2,2%

Governo PT - Queda de 11,4% 



38. Produtividade:

Governo FHC - Aumento de 0,3%

Governos Lula e Dilma - Aumento de 13,2% 



39. Taxa de Pobreza:

2002 - 34%

2012 - 15% 



40. Taxa de Extrema Pobreza:

2003 - 15%

2012 - 5,2% 



41. Índice de Desenvolvimento Humano:

2000 - 0,669

2005 - 0,699

2012 - 0,730 



42. Mortalidade Infantil: (conquista reconhecida mundialmente – Blog do Euler)

2002 - 25,3 em 1000 nascidos vivos

2012 - 12,9 em 1000 nascidos vivos 



43. Gastos Públicos em Saúde:

2002 - R$ 28 bilhões

2013 - R$ 106 bilhões 



44. Gastos Públicos em Educação: (com o pré-sal e o PNE vai aumentar ainda mais – Blog do Euler)

2002 - R$ 17 bilhões

2013 - R$ 94 bilhões 



45. Estudantes no Ensino Superior:

2003 - 583.800

2012 - 1.087.400 



46. Risco Brasil (IPEA): (Que diferença, hein? Só os economistas da Globo e da Itatiaia que não conseguem ver – Blog do Euler)

2002 - 1.446

2013 - 224 



47. Operações da Polícia Federal: (outra diferença gritante, que diz muito sobre a impunidade e a operação abafa da era FHC – Blog do Euler)

Governo FHC - 48

Governo PT - 1.273 (15 mil presos) 



48. Varas da Justiça Federal:

2003 - 100

2010 - 513 



49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C) (muitos destes, talvez por desinformação, hoje votam nos candidatos da direita – Blog do Euler)



50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria 



FONTES:

47/48 - http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas

39/40 - http://www.washingtonpost.com

42 - OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU

37 - índice de GINI: www.ipeadata.gov.br

45 - Ministério da Educação

13 - IBGE

26 - Banco Mundial



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E para completar o quadro, o texto do Tijolaço:



Perguntas para a campanha de Dilma fazer na televisão: 



- Quem assinou a lei que institui o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica?


- O Lula. 



- E a Emenda Constitucional que estendeu aos empregados domésticos os mesmos direitos dos demais trabalhadores ? 


- A Dilma. 



- E quem assinou a lei que prorroga a a licença maternidade de quatro para seis meses, concedendo incentivo fiscal às empresas que aderirem ao programa e ampliarem o benefício?


- O Lula. 



- Mas a lei que que amplia o aviso prévio de trinta para até noventa dias, foi Lula também?


- Não, foi a Dilma. 



- E a aposentadoria para a dona de casa com baixa renda e para os deficientes físicos?


- Uma foi o Lula, a outra foi a Dilma. 



- E a que deu tranquilidade aos taxistas de que sua família herdará a autonomia do táxi para viver?


- Essa foi a Dilma. 



E a Marina?


A Marina? Ora, ora, ora… A Marina vai fazer a autonomia do Banco Central, ora… 



PS. O finalzinho, eu sei, não convém. Mas não podia deixar de escrever, certo?


(Autor: Fernando Brito - Jornalista)


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Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

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